Os 4 principais desafios da transformação digital nas empresas

Nos últimos anos, passamos por inúmeras mudanças que afetam o dia a dia das organizações. Um dos principais fatores é a forma como a digitalização está mudando os modelos operacionais dos mais diversos setores.

Nos últimos anos, passamos por inúmeras mudanças que afetam o dia a dia das organizações. Um dos principais fatores é a forma como a digitalização está mudando os modelos operacionais dos mais diversos setores.

É visto que toda transformação traz algum tipo de desconforto, e não é exceção nas empresas. Mas para não sofrer as consequências de não conseguir acompanhar a realidade atual do mercado, deve-se compreender a necessidade de enfrentar o novo e pensar no digital como algo obrigatório. 

Entenda alguns dos pontos fracos que impedem a transformação digital da sua empresa e descubra como lidar com eles neste post.



1.Senso de urgência para a mudança

Um dos principais problemas enfrentados nas empresas, é não entender que a transformação digital é urgente e sua implementação precisa ser levada com prioridade. Muitas empresas até entendem a importância de experimentar a mudança digital em seus processos, mas colocá-la em prática é uma história completamente diferente.

Algumas organizações iniciam o processo de transformação digital e nunca termina, pois estão acostumadas a atuar de forma totalmente passiva. Ou seja, eles esperam que o problema apareça para depois corrigir. Isso aconteceu com a chegada da pandemia, onde inúmeras empresas até mesmo faliram por não terem opções digitais para manter seus negócios ativos.

Essa falta de seriedade com a transformação digital das empresas, se deve principalmente à dificuldade de reconhecer que existe uma dor de digitalização das empresas a ser suprida e que o cenário de hoje pode até ser confortável, mas certamente não será no futuro próximo, pois sabemos que o digital já invade não só as organizações mas a vida de muitas pessoas.

Nos casos em que as empresas conseguem identificar a mudança com antecedência e se adaptar rapidamente às novas realidades, é possível construir uma marca com mais força no mercado. Portanto, essa necessidade de urgência de adaptações muitas vezes impede de que uma mudança seja bem realizada e concluída com sucesso.  

O ideal é desenvolver um planejamento digital concreto e que supra as necessidades de digitalização de forma personalizada e de acordo com a realidade de cada empresa. E o mais importante: não deixar que a dificuldade de ver a urgência da mudança para sua empresa, o impeça de continuar a desempenhar um papel no mercado digital.

2.Uma nova era para a liderança

A única certeza que temos é que a mudança é constante. Nesse sentido, o foco das empresas precisa estar nas pessoas que são as responsáveis por essas mudanças no ambiente corporativo, tendo como papel da liderança assumir o contexto das transformações.

Antigamente estávamos acostumados a nos depararmos com lideranças extremamente competitivas, conhecidas como detentoras do poder e da autoridade e que somente essa era a única palavra válida nas corporações, no entanto, na realidade atual, esse posicionamento já não funciona mais. 

Hoje o espaço dessas lideranças foram divididas com a união de toda equipe, sendo autônomas e agindo de forma conjunta com seus líderes. Essa gestão mais horizontal possibilita ao time ser guiado à inteligência coletiva que passa a descobrir soluções e inovar dentro das empresas de forma coletiva, potencializando assim os resultados.

Essa é uma nova era de culturas para as  lideranças e é partindo desse conceito que as pessoas se sentem mais confortáveis, inspiradas e motivadas a contribuir com ideias inovadoras e soluções que podem ser muito válidas para os processos como um todo. 

Obviamente que as empresas ainda precisam de figuras para serem seguidas, e cabe aos líderes enxergar o impacto das transformações - principalmente na camada digital, e assumirem o norte necessário para se adaptar. É visto que as empresas que possuem esse papel mais humanizado e desprendido de antigas culturas, ganham destaques e são de maior interesse dos profissionais mais qualificados do mercado. 

A dica é que o exercício da transformação digital seja constantemente fomentando através de um ambiente de testagem, permitindo que as ideias de todos sejam valorizadas. As pessoas percebem quando existe essa liberdade e tendem a contribuir cada vez mais.

3.Clientes no centro da estratégia da empresa

Uma das grandes dificuldades das empresas é não conhecer e atender as reais necessidades de seus consumidores. Muitas organizações acreditam que sabem quem são os usuários das suas plataformas ou quais são as principais características dos seus compradores. No entanto, na maior parte das vezes, eles ainda estão presos a ideias passadas. 

O comportamento do consumidor muda constantemente, as necessidades deles podem seguir em outra direção rapidamente. Então precisamos pensar que, se as ações da sua empresa são baseadas em percepções e pesquisas de 2 ou 3 anos atrás, pode ter certeza que seus produtos e serviços terão cada vez menos sucesso.

 O segredo para que a tomada de decisão tenha maiores chances de ser um sucesso, é inserir o cliente como centro de toda estratégia, ou seja, desenvolver a habilidade de produzir e entregar apenas o que é considerado “valor de verdade” para o cliente. 

Em vez de desenvolver uma solução demorada e que será utilizada durante anos - correndo o risco de ter ficado obsoleta -, é hora de colocar em prática pequenos experimentos em cima de hipóteses e avaliar seu desempenho em um ambiente de testagem e acompanhamento. 

Com estratégias de centralizar o cliente, é possível reduzir custos e desperdícios, sejam de recursos ou financeiros. Caso a performance da ação não seja tão efetiva quanto o esperado, é possível tomar decisões ágeis para corrigir e aumentar a taxa de sucesso.

4.Aprendizado em relação à cultura do erro e da experimentação

Como diz o ditado: “mar calmo não faz bom marinheiro”, isso vale principalmente para as empresas. Nem sempre a forma de gerar aprendizado está em acertar todas as estratégias e ter uma enorme empresa de sucesso. O desafio é aceitar que nem tudo corre como o esperado, mas que é necessário seguir em frente.

Diversas organizações ainda têm suas estruturas enraizadas em um modelo voltado ao domínio de mercado, aos planos de longo prazo e à aversão a riscos. Por uma questão cultural, tentam esconder e mascarar o erro e se sentem desconfortáveis em discutir sobre falhas.

Obviamente os erros não precisam ser enfatizados, mas sim levados a sério, pois o ambiente  digital nos faz aprender sobre velocidade de adaptação às mudanças, resiliência, aprendizado e evolução contínua. 

Uma empresa que não obtiver esses princípios em sua cultura, pode estar fadada a não aprender e nem evoluir. O erro também faz parte do processo de crescimento, é preciso aproveitá-los como oportunidade de alavancar o novo.

O foco das empresas precisa estar em construir experimentos com agilidade para logo testá-los e aprender com eles, como já dito. Pois a ideia é, justamente, fazer testes rápidos para poder errar com “segurança”, ter perdas pequenas e aprender para ser melhor a cada resultado. Não há mágica, é assim que se constróem os grandes sucessos digitais hoje em dia.

A principal para que as organizações cresçam é deixar de lado as estratégias que davam certo no passado. Agora, quem ganha o jogo é aquele que vê os problemas como oportunidade de aprender com mais rapidez e dar saltos de performance mais impressionantes do que quando se cresce organicamente em um modelo de aversão ao risco. Permita-se viver o extraordinário e veja os resultados.

Se precisar de ajuda para encarar os novos desafios do mercado, a Trinto, consultoria de tecnologia especializada em transformação digital, está à sua disposição. Entre em contato agora mesmo.

 


Artigos em relacionados